Mercado imobiliário carioca mostra alta nas vendas residenciais em 2025

O mercado imobiliário do Rio de Janeiro começou 2025 aquecido. Segundo dados de plataformas especializadas em transações imobiliárias, as vendas de imóveis residenciais cresceram 6,5% no primeiro trimestre, em comparação com o mesmo período de 2024. Apesar do cenário econômico desafiador e dos juros elevados, a demanda se manteve forte em diversas regiões da cidade.

Os números mostram uma movimentação consistente tanto de investidores quanto de compradores interessados em moradia própria. Entre os bairros que mais se destacaram no período estão Camorim, com alta de 94,5% nas vendas, seguido por Maracanã, Jardim Botânico e partes da Zona Oeste — regiões que vêm recebendo novos empreendimentos e melhorias de infraestrutura.

Novos perfis de compradores. Corretores relatam uma presença maior de famílias em busca de espaços amplos e condomínios estruturados, além de investidores atentos a bairros em valorização acelerada. A migração interna dentro da cidade também aumentou: moradores de áreas centrais têm buscado regiões com melhor custo-benefício e mais áreas verdes.

Infraestrutura impulsiona crescimento. A ampliação de serviços, obras viárias e novos polos comerciais têm contribuído diretamente para o aumento das transações. Bairros como Jacarepaguá, Camorim e partes do Recreio vêm recebendo novos empreendimentos residenciais e comerciais, o que atrai não apenas compradores, mas também empreendedores locais.

Estabilidade nas negociações. Mesmo com o cenário macroeconômico pressionado, especialistas afirmam que a estabilidade relativa dos preços e a diversificação de oportunidades ajudam a manter a confiança do consumidor. Em alguns bairros, o tempo médio para fechamento de contratos diminuiu, indicando maior agilidade no processo de compra e venda.

Perspectivas para os próximos meses. A expectativa de corretores e incorporadoras é que o ritmo positivo se mantenha ao longo de 2025, especialmente com novos lançamentos previstos para a Zona Oeste e a Zona Sul. Caso as condições de crédito melhorem no segundo semestre, o mercado pode registrar uma aceleração ainda maior.